18 junho, 2009

340 – Meninos de rua



Meninos de rua
choram calados
encarando o Mundo



339 – Por trás dos vidros



Por trás dos vidros
dois olhos dardejam
lágrimas de fel



338 – No meio da rua



No meio da rua
seus olhos a olham
e a deixam nua



337 - Como sonâmbulo



Como sonâmbulo
refez o caminho
do antigamente




336 - O Sol e o vento



O Sol e o vento
marcaram teus braços,
velho sobreiro



335 – Braços erguidos



Braços erguidos
árvores e plantas
festejam a chuva