Caminhavas lento
o corpo solto
quase displicente
à volta do rosto
cabelos dourados
pelo sol poente.
Imaginei-te nu
qual estátua viva
apenas saída
do museu
E
no banco da praça
olhando esquecida
de encobrir o olhar.
E fui te despindo
sonhando acordada
sem me perguntar
de tua vontade…
Passaste sorrindo
atrasando o andar,
como se estiveras
num espelho a entrar.
12 fevereiro, 2007
Paris
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