28 setembro, 2007

O que escrevo



Se tudo o que escrevo
fosse verdade e vivido,
sem sonhos de permeio
nem sentidos pressentidos,
então eu seria o tinteiro
e da caneta a tinta,
mão, pincel, traço breve
em tela ou papel virgem,
ao me olhares tu verias
uma chama, carne viva.


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